Nos dias 2 e 3 de Dezembro de 2020 terão lugar as eleições para os Órgãos do IST, momento maior na vivência cívica e democrática da nossa Escola. Este exercício democrático, expoente máximo da participação de toda a comunidade na vida da Escola, apresenta-se este ano em contraste com a própria história democrática do Técnico. Contrariando as práticas do passado, a recente publicação dos cadernos eleitorais provisórios expõem uma decisão inesperada por parte da direcção da Escola: excluir os investigadores com vínculo à IST-ID do ato eleitoral.

O Regulamento Eleitoral do IST, aprovado pelo Conselho de Escola, indica que o corpo eleitoral é constituído por todos os docentes e todos os investigadores que integrem a Escola. Não haverá dúvidas entre a comunidade Técnico que os investigadores com vínculo à IST-ID, com um forte contributo para a excelência reconhecida ao Técnico, fazem parte integrante da Escola. Facto este também partilhado, até agora, pelos Órgãos de Gestão e pelas anteriores Comissões Eleitorais. A última eleição, que decorreu em janeiro deste ano, revelou uma forte mobilização e adesão por parte dos investigadores com vínculo à IST-ID, demonstrando a sua vontade de participação na vida da Escola.

Esta decisão inusitada é incompreensível e de difícil aceitação, pois não só entra em conflito com a postura da Escola, de assumir como seus os frutos do trabalho dos investigadores com vínculo à IST-ID, como incorre ainda numa violação de direitos adquiridos sem qualquer alteração regulamentar fundamentada.

Negar o direito de participação nas eleições aos investigadores com vínculo à IST-ID significa uma só coisa: não somos todos Técnico.

Esta alteração, representa um retrocesso na vivência democrática do Técnico e na vida da Escola como uma comunidade científica coesa. Não só não pode ser ignorada como é urgente reverter este enorme equívoco.

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